A capacitação de pessoas está entre as ações mais importantes do mundo corporativo. A partir do treinamento de habilidades é possível enxergar o crescimento do colaborador e como ele utiliza o conhecimento adquirido com os treinamentos para gerar resultados concretos para a empresa. Esses retornos positivos podem ser percebidos de diversas formas: quando a pessoa soluciona problemas que a empresa possui, inova em produtos e/ou torna processos mais eficientes.
Conhecer os tipos de treinamentos empresariais faz toda a diferença para um negócio. Ao entender as alternativas e possibilidades para as empresas, o gestor pode optar pelo tipo ideal de treinamento, de acordo com as necessidades dos times, além de poder escolher metodologias que comprovadamente vão elevar o nível de produtividade da organização.
Quer aprender sobre os principais tipos de treinamentos, e como torná-los mais efetivos e lucrativos? Siga a leitura!
1 – Treinamento de integração ou onboarding
O treinamento de integração, ou onboarding, tem o objetivo de preparar um novo colaborador para que ele inicie suas atividades da empresa. Ele acontece assim que uma contratação é efetivada, no momento de entrada do novo membro no time.
Esse tipo de treinamento organizacional inclui transmitir a missão, a visão e os valores da empresa, além de explicar mais sobre o papel do colaborador na equipe, para que ele entenda a sua importância e execute o trabalho com mais clareza, objetividade e possa entregar bons resultados.
Para que esse tipo de treinamento funcione, é importante criar uma jornada de aprendizado que o novo colaborador deve percorrer para conhecer a empresa e treinar as suas habilidades. Além de compreender os valores da organização, essa jornada de aprendizado, que pode ser criada em plataformas de treinamentos, ajuda a simular as atividades que serão realizadas durante o dia a dia. Dessa forma, o colaborador estará muito mais preparado para executar as tarefas rotineiras.
Onboarding e taxa turnover
É importante considerar, também, que o treinamento de integração é uma alternativa muito relevante para diminuir a taxa turnover em empresas. Isso ocorre porque um colaborador integrado e capacitado para realizar as atividades diárias consegue perceber muito claramente o valor que possui para a empresa, e como a empresa investe nele.
2 – Treinamento comportamental ou de soft skills
O treinamento comportamental serve para aperfeiçoar as habilidades comportamentais dos colaboradores, tendo como base a cultura da organização. Esse tipo de trabalho capacita as pessoas observando aspectos como experiências, sentimentos e motivação pessoal. O principal objetivo é treinar habilidades interpessoais, comunicativas e de empatia, facilitando o trabalho em equipe e melhorando o clima organizacional.
Então é possível treinar soft skills?
Claro que sim!
Além de realizar trilhas e percursos de aprendizado que ajudem o colaborador a assimilar os comportamentos que devem ser adotados no ambiente de trabalho, para que o treinamento de soft skills seja bem realizado e realmente surta efeito, é importante levar os membros da equipe a momentos de interação em grupo.
Essas interações ajudam a compreender as habilidades interpessoais que o colaborador já possui e quais ele ainda precisa desenvolver melhor. Situações como um torneio de equipes que desperte a competição saudável entre companheiros de trabalho, por exemplo, ajudam no mapeamento e aplicação das soft skills.
É importante considerar que a avaliação sobre o impacto do treinamento para as soft skills deve ser constante, com a observação do dia a dia. Além disso, a avaliação objetiva, isto é, com base em dados concretos, também é essencial, pois ela permite mapear as habilidades tanto de grupos, quanto de indivíduos. Para que essa verificação de aprendizado seja realizada é importante que o colaborador passe por testes e simulações práticas da realidade ao final de cada etapa do percurso de aprendizado.
Ao cumprir essas tarefas, o colaborador também precisa receber um feedback imediato de sua performance – permitindo com que ele reflita em relação aos seus acertos e o que pode ser aprimorado. Fora isso, também é importante observar a interação com os outros membros da equipe durante o momento de trabalho.
3 – Treinamento técnico ou hard skills
O treinamento de hard skills dá suporte para o colaborador melhorar e desenvolver suas habilidades técnicas, como manusear um novo equipamento de trabalho ou aprender sobre um conteúdo que impacte diretamente nas suas tarefas dentro da organização. Esse é um exemplo de treinamento frequentemente realizado nas empresas, principalmente no contexto atual, no qual predominam novos softwares e tecnologias.
Antes de falar mais sobre esse tipo de capacitação, é necessário lembrar que diversas organizações valorizam muito o treinamento técnico e pouco o comportamental, porém, isso é um erro. Os dois tipos de capacitação profissional são mais que fundamentais para o desenvolvimento completo do colaborador.
Como desenvolver hard skills?
Testes, trilhas de conhecimento e missões.
Para o desenvolvimento das habilidades técnicas, ou hard skills, é de fundamental importância a transmissão do conteúdo, verificação do aprendizado e testes práticos. O primeiro passo sempre deve ser levar a informação até o colaborador. Depois da aula ou do texto lido, a pessoa precisa testar o que aprendeu com quizzes, trilhas de conhecimento e missões – que verificam o aprendizado. Além disso o feedback instantâneo é essencial, pois, a partir dele, o colaborador consegue visualizar os principais erros e pontos de melhora no seu desempenho individual.
Tudo isso deve estar contextualizado na aplicação em tarefas diárias! Mais do que fazer testes, é importante que esses desafios estejam vinculados às tarefas que serão realizadas no dia a dia de trabalho – dessa forma o colaborador estará muito mais preparado para a aplicação de suas hard skills.
Gamificação: treinamentos com 10x mais resultados
Lembra quando comentamos que para despertar o interesse e engajamento dos participantes outros elementos precisam ser agregados em treinamentos? A resposta para isso é a gamificação. Vamos explicar melhor!
A gamificação é uma metodologia inovadora que tem feito sucesso nas empresas. Ela utiliza elementos lúdicos, vindos do mundo dos jogos, para promover o conhecimento, aproveitando diferentes dinâmicas. Esse mecanismo é eficiente para aumentar o interesse dos colaboradores e engajar no programa de treinamento.
No entanto, não se engane: a gamificação não é um jogo! Os elementos lúdicos relacionados à metodologia dos games são o estímulo a desafios, competição saudável e premiações pelo esforço. Mas, ao utilizar a abordagem gamificada, o foco é sempre em gerar mais resultados, fazendo com que a qualidade do seu treinamento aumente, e você possa metrificar os resultados.
Plataforma gamificada: métricas e personalização de treinamentos
Uma plataforma gamificada ajuda você a metrificar todo o processo de treinamento do seu time. Nela você recebe dados como: número de questões realizadas, número de acertos, tempo de treinamento por colaborador, taxa de realização de treinamento e muitos outros.
Com a possibilidade de personalização, você pode utilizar a plataforma para a aplicação de diversos tipos de treinamentos. É possível, por exemplo, criar uma jornada gamificada para testar o aprendizado dos participantes de uma palestra ou apresentação.
Também é possível utilizar missões e testes que ajudam na interação e treinamento de um novo colaborador. Sem falar na aplicação da plataforma para o desenvolvimento de soft skills em torneios que integram membros da equipe, ou mesmo no desenvolvimento de hard skills, que também podem ser aprendidas por meio da gamificação. As possibilidades são infinitas!
Mas, será que existe uma plataforma gamificada que consiga fazer tudo isso?
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