O início em um novo trabalho deixa qualquer profissional apreensivo, até mesmo os mais experientes. Afinal, é preciso aprender novas tarefas e dar o melhor de si para se sair bem, assim como ter uma boa integração com os colegas.
Por outro lado, para o RH, contratar o profissional certo é uma grande responsabilidade, além de uma contratação bem sucedida ser de extrema importância para a empresa.
Por isso, o processo de onboarding é essencial para garantir, além do fit cultural, a retenção de talentos que têm o perfil que a empresa busca, a diminuição das taxas de turnover, o aumento da produtividade, dentre outros.
Para isso, a gestão de pessoas conta com uma aliada poderosa, a gamificação. Desde que surgiu, a metodologia tem sido aplicada em diversos segmentos, e, no meio corporativo, tem entregado resultados bastante expressivos.
Para você que quer entender mais sobre como fazer um bom onboarding e facilitar o processo de adaptação de novos colaboradores, reunimos neste post alguns passos importantes para isso. Continue a leitura e saiba mais!
Por que o processo de onboarding é tão importante?
Segundo a Thinkwise, 4% dos novos colaboradores se demitem após o primeiro dia de trabalho, 50% deles saem após 4 meses, portanto, não é surpreendente que o onboarding seja fundamental para o sucesso e o engajamento dos funcionários.
Por isso, um processo de onboarding é uma das principais ações para melhorar a experiência de novos funcionários. Por meio dele é que o colaborador compreende melhor qual o seu papel na equipe e sua importância para a empresa, gerando o senso de pertencimento, um dos principais motivadores de carreira.
Utilizando a gamificação para o onboarding, o gestor pode criar jornadas para que o novo colaborador comece conhecendo mais a empresa, a visão, a missão e os valores, sua responsabilidade social, cultura e boas práticas organizacionais.
Aliás, esses pilares das empresas são motivos para que profissionais decidam sobre se candidatar a algumas vagas ou não. Em uma pesquisa feita pela Glassdoor, 94% dos entrevistados disseram que acham importante que as empresas tenham sua missão e propósitos claros, e 81% também contaram que consideram esses aspectos da empresa antes de se candidatar.
Além disso, a jornada de onboarding também pode ser personalizada para que o colaborador que está chegando se familiarize com as atividades que realizará diariamente. Assim, ele se sentirá melhor preparado para desempenhar suas tarefas.
Passo a passo de como fazer um bom onboarding
Para garantir o engajamento de um colaborador, desde o primeiro dia de trabalho, não pense em nada menos do que um onboarding memorável e eficiente.
Temos uma sugestão de um passo a passo de como fazer um bom onboarding. Confira!
1. Faça o planejamento da jornada
O onboarding deve ser iniciado o mais rápido possível. Sendo assim, deve-se planejar alguma ação de integração já no primeiro dia — a recepção, apresentação da empresa e a entrega do kit de boas vindas, por exemplo, podem ser feitas nesse momento.
Nos próximos dias, é possível programar:
- definição de um mentor – um colaborador mais antigo na empresa para ajudar no processo de boas vindas e de integração às rotinas organizacionais;
- treinamento sobre a cultura, visão, missão e valores da organização;
- treinamento com foco nas tarefas do cargo;
- apresentação às tarefas em equipe e aos projetos em desenvolvimento, e etc.
2. Gamifique a integração do novo colaborador
A empresa deve ter o objetivo de encantar o novo colaborador no processo de integração. Sendo assim, que forma melhor de fazer isso do que usando a gamificação?
Com um onboarding gamificado, a aquisição de conteúdos acontece de forma mais leve e descontraída, e o colaborador aprende buscando conquistas e recompensas.
3. Faça um mapeamento das habilidades
Com novas pessoas chegando, o gestor ainda não tem exatamente uma visão das habilidades delas. O onboarding gamificado permite descobrir pontos fortes e fracos e, dessa forma, entender um pouco mais sobre o perfil dos colaboradores.
Além disso, ao mapear os pontos de defasagem, ou seja, as habilidades nas quais a pessoa não mostrou um bom desempenho, é possível compreendê-las e elaborar formas de fortalecimento e desenvolvimento. Tudo isso possibilitado pela gamificação.
4. Não esqueça das métricas!
Com o onboarding gamificado é possível acompanhar e analisar métricas como: taxa de engajamento, mapeamento dos níveis de aprendizado (por meio das taxas de erros e acertos das atividades propostas), tempo que o colaborador ficou na plataforma, dentre outras.
Enquanto nos processos tradicionais é difícil mensurar o desempenho dos colaboradores, com a gamificação isso não só é possível, como também gera muitos resultados para a empresa.
Este é um complemento do tópico anterior, já que, ao usar as métricas para analisar o desenvolvimento do colaborador, é possível identificar formas de melhorar o treinamento proposto, como ajustar e trazer mais conteúdos em partes da jornada que os colaboradores demonstram mais dificuldades.
Se for identificado, por exemplo, que em uma das etapas a taxa de acertos é sempre baixa ou nula, o problema pode estar em como a atividade foi proposta, ou até mesmo por dificuldade de interpretação. Assim, essa fase pode ser revista e refeita, para que consiga ser mais efetiva.
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- promove treinamentos de forma prazerosa e intuitiva;
- ajuda a fixar conteúdos, tornando o aprendizado visível;
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Tudo isso de forma personalizada, direcionado exclusivamente aos objetivos da sua empresa.
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