O que é storytelling e como ele é usado na gamificação para estimular o engajamento?

 

Storytelling, o ato de contar histórias, é um hábito tão antigo quanto a própria humanidade. Desde os tempos mais remotos, as narrativas têm desempenhado um papel fundamental na transmissão de conhecimento, valores e experiências. 

Histórias são capazes de despertar a imaginação, criar conexões emocionais e engajar as pessoas em jornadas mentais únicas.

Pensando nisso, a gamificação surge como uma estratégia inovadora para fazer storytelling, usando dinâmicas de jogos para potencializar o impacto das narrativas e envolver quem as acompanha.

Ao combinar gamificação e storytelling, é possível criar experiências interativas e imersivas, capazes de envolver e cativar o público de forma bastante profunda.

Que tal explorarmos um pouco a relação entre a gamificação e o storytelling para descobrir como essa combinação pode transformar a forma como nos envolvemos com narrativas e experiências interativas? Vamos juntos!

O que é  storytelling? E como ele se relaciona com a gamificação?

O conceito de storytelling está relacionado à cultura e à arte de contar histórias de forma envolvente e cativante. Trata-se de uma técnica que envolve a criação e transmissão de narrativas, por meio de palavras, imagens, sons ou gestos, com o objetivo de comunicar mensagens, despertar emoções e estabelecer conexões com o público.

A gamificação, por sua vez, consiste numa metodologia que incorpora e aplica elementos e mecânicas de jogos em contextos não relacionados a games. Seu principal objetivo é motivar e tornar processos, como treinamentos corporativos, onboardings e cursos on-line, mais lúdicos e intuitivos.

O conceito de gamificação já foi explorado mais detalhadamente num post anterior aqui no blog (caso ainda não tenha visto, recomendamos a leitura!)

Todo jogo tem uma história! Não importa se ele é físico, como um tabuleiro, ou digital, como uma plataforma multiplayer online. O tradicional xadrez, por exemplo, nos conta a história de dois conjuntos de peças (brancas e pretas) que travam uma batalha estratégica para derrotar o rei do oponente e garantir a vitória.

Já o amado Mario Bros, por outro lado, nos conta sobre um encanador corajoso em uma missão para resgatar a princesa das garras de um vilão, enfrentando obstáculos e desafios ao longo do caminho.

De um modo geral, um jogo é sempre uma narrativa envolvendo algo ou alguém que embarca em uma jornada em busca de um objetivo maior e uma recompensa. É nesse contexto que o storytelling desempenha um papel fundamental na gamificação, pois é por meio dele que os desafios e obstáculos ganham significado e motivação para serem enfrentados e superados.

Agora que vimos a relação entre a gamificação e o storytelling, podemos ver em mais detalhes como as narrativas são usadas na gamificação. Acompanhe!

Como usar storytelling na gamificação

Ao entrar em contato com histórias cativantes, o público é motivado a embarcar em jornadas ricas, com o objetivo de alcançar metas e conquistar recompensas ao longo, ou no final, do percurso.

Essas narrativas podem trazer elementos emocionais, como personagens carismáticos, enredos estimulantes e desafios surpreendentes, que estimulam a curiosidade e o engajamento dos participantes, mantendo-os imersos na experiência.

A associação da gamificação e do storytelling permite que os jogadores vejam a si mesmos como protagonistas de suas próprias histórias, vivenciando experiências memoráveis e imersivas dentro de uma jornada que lhes promete valiosas recompensas, e muito desenvolvimento. 

Na educação financeira, por exemplo, é possível envolver e motivar os estudantes por meio da aplicação de uma narrativa dentro da plataforma de gamificação. Essa abordagem proporciona uma experiência imersiva na qual os estudantes são desafiados a testar o conhecimento de suas habilidades em cenários práticos relacionados ao seu aprendizado.

Ou seja, ele aprende ao se sentir imerso dentro de uma trilha cuidadosamente planejada com objetivo de conquistar mais conhecimento, e até outras recompensas. 

Estrutura de storytelling em gamificação

Crie histórias com início, meio e fim

Tudo começa com o entendimento de que a jornada tem um objetivo. Desse modo, é de extrema importância que, ao criar uma narrativa envolvente, esta tenha uma estrutura linear (início, meio e fim), onde os participantes são imersos em um contexto que desperta a curiosidade e os motiva a avançar.

Use gatilhos mentais

O uso de gatilhos mentais é outro ponto estratégico e poderoso na gamificação com storytelling.
Ao incorporar elementos emocionais, como o suspense, a surpresa ou a empatia, a narrativa ganha vida e cria uma conexão emocional com os seus participantes. Esses gatilhos incentivam um comportamento mais proativo, despertando emoções e mantendo a vontade de seguir avançando na experiência.

Desafios como fonte de motivação

E falando em gatilhos, é essencial ressaltar a importância de enfatizar o enfrentamento de desafios para alcançar as recompensas, pois isso ajuda o participante a impulsionar o seu progresso na história. Com objetivos claros e desafiadores, todos se sentem motivados a seguir até o final. 

Já falamos um pouco mais deste tópico num texto anterior sobre a relação entre gamificação, engajamento e aprendizagem corporativa. Veja mais aqui!

Estimule a imaginação

A imaginação também desempenha um papel importante na estrutura de uma narrativa gamificada. Com uma história cativante, é possível criar experiências imersivas que levam os participantes a se envolverem emocionalmente com a dinâmica dos jogos. Afinal, todo mundo já se imaginou (ou se imagina) como um importante protagonista de um game, não é?

Use storytelling e a plataforma da TuTo para aumentar o engajamento do seu público

Vimos, então, que o storytelling pode desempenhar um papel importante na gamificação, sendo uma ferramenta poderosa para envolver, emocionar e engajar o público.

Através de narrativas envolventes, a metodologia proporciona experiências imersivas e interativas, permitindo que os participantes se tornem protagonistas de suas próprias jornadas. 

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